Recentemente abordamos aqui em nosso blog as estratégias de ações com Influenciadores e Microinfluenciadores (se você não leu, vale a pena conferir). Nessa linha de raciocínio apresentamos um tema que se estende tanto para influenciadores quanto para a atuação das marcas no universo digital, principalmente no Instagram: seguidores.
Quanto mais melhor? Mero equívoco! É comum almejar aumentar a base de seguidores, tanto que no Instagram isso virou um modelo de negócio. Diferentemente das fanpages (Facebook), que permitem campanhas de aquisição de fãs com base em segmentações estruturadas, o Instagram não permite esse crescimento de modo nativo em seu Social Ads. Daí surgiram as plataformas de compra de seguidores. Sim, é só pagar e ver seu perfil, seja público ou comercial, saltar para centenas e centenas de seguidores.
Ok, então partiu fazer? Não!!!
Como falamos acima, isso é um grande equívoco e pode se revelar um belo prejuízo para a imagem da marca em ambiente digital. Isso porque o mundo on-line e as mídias sociais se consolidaram e deixaram para trás a fase da ingenuidade. O universo digital trouxe mais transparência nas relações e consumidores mais ativos e militantes. Termos como lovers e haters são usados para descrever a relação dos Netizens (internautas nativos) com as marcas.
Um modo de checar a veracidade dos seguidores é medindo a porcentagem de engajamento presente nos conteúdos publicados. Suspeite de perfis, seja de marcas ou de influenciadores, que são seguidos por milhares de usuários, mas recebem pouquíssimas interações (curtidas e comentários, no caso do Instagram).
Outra forma de estudar a presença de fake followers é de modo manual entrar no perfil e checar a lista de seguidores. A possível compra de seguidores se revelará através de perfis de seguidores robôs ou sem fotos de perfil e publicações.
Automação x Compra de seguidores
Existem ferramentas de automação de seguidores e isso é diferente de comprá-los. Uma ferramenta bem estruturada e com credibilidade permite segmentar a busca por seguidores de acordo com o posicionamento da marca e sua afinidade. A principal diferença é que a automação não te garante um número exato de seguidores como é feito na compra. Com base na configuração cadastrada, a automação passa a seguir possíveis consumidores com o objetivo de ser seguido de volta. Porém, exige o trabalho de um Social Media para acompanhar constantemente o desempenho e monitorar a evolução da base.
A automação não substitui outro trabalho fundamental: conteúdo. É preciso pensar estrategicamente a atuação das mídias digitais das marcas e o conteúdo de qualidade é o grande diferencial. Com estratégia, posicionamento, conceito visual e conteúdo de qualidade que engaje e se relacione com o consumidor em ambiente digital a base de seguidores crescerá de modo orgânico e com possíveis advogados da marca e lovers em seus perfis.